domingo, 7 de abril de 2013

Dias agitados... na política.

Este domingo será diferente dos habituais. A esta já se realizaram missas por todo o país, até aqui normas. Deverão passar filmes nos canais abertos da nossa TV, aqui nada de muito diferente também. Contudo, a diferença de que falo começa as 18h30, hora em que Pedro Passos Coelho fará declarações ao país e acaba o dia com José Sócrates a estrear-se como comentador político na RTP.

Miguel Relvas demitiu-se na quinta e na sexta foi conhecida a decisão do TC, sábado houve um conselho de ministros extraordinário e da qual resultou uma audiência urgente com Cavaco Silva. Hoje domingo será dia da declaração ao país. Ainda não se sabe o que irá o PM dizer, mas o cenário de demissão do próprio parece estar afastado. O PR diz que i executivo continua em condições de governar. Ora resta uma solução, a vitimização política. Já estamos habituados acho. No entanto, o que gostaria de relembrar é o seguinte, não foi um parceiro de coligação quem criou a actual instabilidade, não foi um líder da oposição, não foi qualquer deputado, foi um orgão de soberania, o Tribunal Constitucional. Acho que Passos Coelho deve ter isso em conta nas suas declarações. 
Porém, há um facto que acho que deve ser dado mérito ao PM, é o facto de resistir. A resistência parece ser uma das qualidades natas do líder do Governo. Resistiu dentro do próprio partido quando perdeu as directas com Manuela Ferreira Leite, resistiu ás instabilidades criadas pelo CDS, resistiu ás manifestações nas ruas, resistiu em não demitir o seu braço direito e ao que tudo indica, vai resistir ao chumbo do TC. Os meus sinceros parabéns.
Numa altura em que todos parecem querer sair, em que Relvas já está out, Vítor Gaspar está pela segunda vez na eminência de sair por vontade própria, o PM parece estar a querer segurar o barco, e tem mérito nisso. Vamos ver é como é que o vai fazer e se o vai fazer mesmo. é importante que neste momento não se criem jogos políticos muito menos grandes crises. As guerrilhas partidárias devem ficar de parte e devem-se concentrar no bem de Portugal e dos portugueses. O PR tem aqui um papel fulcral a desempenhar, e agora não pode dizer que não tem nada a ver com o assunto!

Já Sócrates, na sua estreia parece estar com sorte, é que assunto relevante não falta. Vamos ver o que o antigo PM tem a dizer do actual estado do país e qual a postura que irá adoptar de agora em diante, como comentador.

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