quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Um grupo unido e uma grande experiência

Já era tarde, bem tarde, quando se souberam os resultados das eleições para os orgãos sociais da AAUM - Associação Académica da Universidade do Minho.
A lista que anteriormente referi, aqui no PNP, que fazia parte, saiu vencedora com cerca de 60% dos votos.

Este artigo não se traduzirá apenas numa congratulação a toda a equipa da lista vencedora, mas principalmente, será a partilha de uma experiência.

Obviamente aproveito para aqui deixar os meus mais sinceros parabéns aos restantes elementos da Lista A, futuros membros da próxima direcção da AAUM, e principalmente ao Carlos Videira que foi assim reeleito para o seu terceiro mandato a frente dos destinos da referida associação.
Merecem também destaque os elementos da lista concorrente, que se bateram com as armas que tinham e que ofereceram uma disputa renhida, ao ponto de fazer baixar a abstenção.
Porém, esta continua a ser ainda muito elevado, algo que nos deverá preocupar a todos, mas mais do que preocupar, deverá fazer-nos encontrar soluções para este desinteresse demonstrado.

Não obstante, foi uma noite de expectativa como à muito não vivia! Certamente que iria estar expectante quanto ao resultado, mas assim tanto? Foi uma boa surpresa.
Depois das urnas fecharem, começou um frenesim inédito em mim, entre alguns momentos de convívio entre amigos que estávamos a aguardar resultados, começou a dominar a sede de algo mais concreto do que apenas a nossa confiança. Era imperial materializá-la. Apenas a notícia o fez.
Notícia essa que surge já de madrugada, seguramente uma mão cheia de tentativas de abandonar o local e regressar aos meus aposentos porque ontem, dia seguinte, era dia útil, e felizmente, dia de trabalho.

Os laços criados nesta noite eleitoral, a união que se viveu, o espírito de partilha e demonstração de vontades sincronizadas tornaram esta equipa muito forte, dotada de todos os ingredientes para uma receita de sucesso.
Apesar de se tratar de uma reeleição, grande parte (mais do que metade) dos elementos integraram a equipa este ano, ou seja, são "estreias" na AAUM, como é o meu caso! Daí eu ter partilhado este espírito de grupo, união e sacrifício naquela noite vividos, que nos tornou, a todos, um só.

Seguir-se-à um ano longo de trabalho e dedicação. Mas creio que passará muito rápido. Seria bom sinal. Vamos a isto!

A todos os que votaram nesta lista, e também aos elementos da própria lista, um muito obrigado pela experiência que jamais esquecerei!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Quem quiser criticar, critica...

Quer queiramos quer não, a verdade é que quem quer criticar, critica... sempre.

Isto não é novidade para ninguém, mas serve de nota de abertura para este artigo, a propósito do último congresso do PS.

Existe ainda muito "barulho" em torno daquilo que o congresso foi, principalmente pelo facto de o secretariado não incluir "Seguristas". Em relação a este facto, podemos ter diferentes leituras. a primeira que me salta a vista é o facto de haver uma divisão no partido, divisão essa que não é suposto, tanto tempo depois das primárias e principalmente, tendo em conta a esmagadora vitória.
Porém, nos órgãos mais importantes entre congressos, estão presentes ex-apoiantes de Seguro. O que responde, por si só, aos críticos da inclusão de todas as fracções nos órgãos. Porém, o secretaria ser todo da "confiança" do líder, não me parece ter todo o mal, uma vez que assim, na sua ação, esta direção conseguirá, à priori, levar a cabo as iniciativas que pretender, sem grande alvoroço mediático. Sim, porque o que se assiste muitas vezes, é pessoas que integram estas equipas de trabalhos aproveitam esse mesmo facto para terem outra legitimidade em tornar públicas e mediáticas as suas posições e intervenções. Mas isso daria outro artigo.

Contudo, se António Costa integrasse na equipa do secretariado nacional pessoas mais próximas do anterior líder, estaria aqui a elogiar também, ou pelo menos, não criticaria certamente. O que me faz alguma espécie é algumas pessoas criticarem apenas para estarem do contra. O ditado em que se é preso por ter e não ter cão, em Portugal, faz todo o sentido.

Ainda para mais, quem tem criticado veementemente o novo líder socialista, são os mesmo que o atacavam, em campanha, de ser muito próximo da direita. Ora assistimos ao inédito, em que os "seguristas", ou pelo menos aqueles que o apoiaram, estão agora a criticar a "esquerdização" do PS. Em que ficamos afinal?

Quanto a isso eu sou bastante sucinto e claro. Primeiro ponto, não acho que sejam as pessoas ou os partidos que regem uma coligação, mas sim o seu conteúdo. Segundo ponto, o PS não pode, nunca, entrar em coligação com nenhum dos partidos de Governo, uma vez que estes parecem querer levar a austeridade como fio condutor das políticas nos próximos anos. Terceiro ponto, e dando nota da minha alteração de ponto de vista, já referenciado aqui no PNP, o LIVRE parece ser o partido mais disponível e com melhores condições para uma coligação, uma vez que entra no espírito agregador e mobilizador em que o Partido Socialista se encontra.