segunda-feira, 12 de setembro de 2011

XVIII Congresso Nacional Socialista


Como António José Seguro afirmou, este congresso marca o "início de uma nova caminhada para colocar o PS ao serviço dos portugueses".
O novo secretário-geral venceu neste congresso as eleições para a Comissão Nacional com 68% dos mandatos, contra 32% conseguido por Francisco Assis, sendo este um resultado idêntico ao verificado nas eleições directas disputadas entre os dois.
Seguro prometeu um "PS humilde, que sabe reconhecer os seus erros e que percebeu a mensagem dada no dia 5 de Junho".
Quanto ao seu projecto, pediu apoio "a todos os que partilham dos valores da esquerda democrática, do socialismo democrático e da social-democracia"!

Depois deste congresso, ficamos a saber que o PS, que volta agora à oposição, está empenhado em fazê-lo de forma responsável, construtiva e sobretudo, aberta ao diálogo. Esta sim, é uma oposição que sempre idealizei, pena é ter de ser feita agora pelo PS, e não ter sido feita quando era este mesmo partido a governar. E neste sentido, é de realçar excertos como: (quando se tratava de medidas para além do memorando da troika) "serão avaliadas", (quando se referia ao seu projecto) "cujo eixo central será o PS, mas que não excluirá ninguém" e a principal, "nem tudo o que vem do Governo ou dos outros partidos é para rejeitar".
Penso que só assim se pode evoluir e construir uma sociedade melhor, através do diálogo.

Algumas notas, a meu ver, importantes...
1ª - António José Seguro chega a secretário-geral do PS, depois de o ter sido na JS, demonstrando assim o valor e importância dos jovens na vida política.
2ª - Maria de Belém eleita presidente do PS, sendo assim a primeira mulher neste cargo, o que realça o papel das mulheres nos dias de hoje.
3ª - Congresso realizado em Braga, norte! Afinal o norte ainda tem vida, sejam bem-vindos!
4ª - Novo ciclo, novas caras e novos protagonistas. O PS ainda está vivo, e...recomenda-se!
5ª - O slogan do congresso, "As pessoas estão primeiro"! Porque é para elas que se governa.

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro...


Em 2001, tinha 9 anos, foi este dia que me ensinou palavras como terrorismo, ataques, bombas, conflitos entre povos, religiões ou etnias. Foi também a partir deste dia que fiquei a conhecer a Al-Qaeda. Pelo menos, não me lembro de se falar de tal antes do ataque ás torres gémeas!
Depois deste dia, vi os EUA entrarem em duas guerras (Iraque e Afeganistão), apenas por terem o orgulho ferido e com o intuito de controlar o petróleo no médio oriente! George W. Bush, o então presidente dos EUA reforçou de imediato a presença militar americana, e com isto teve prejuízos tanto a nível financeiro como humano, e ganhou para além de uma reserva de petróleo enorme, um pseudo-poder mundial!!!
Estes factos fizeram com que os aeroportos fossem de controlo muito mais apertado! Uma vigilância muito invasiva tomou posse de todos os passageiros em todo mundo, quem sabe, o único lado bom destes atentados. Único não, pois deu para perceber que nenhum país é intocável e que vivemos numa constante ameaça. Hoje, se uma mala preta é deixada numa esquina de uma rua qualquer, vem à cabeça de qualquer cidadão que poderá ser uma bomba. O mundo ficou muito mais atento a... tudo, basicamente!
Desde que as torres gémeas se transformaram numa imensa nuvem de pó, o mundo nunca mais foi o mesmo!
E é neste mesmo mundo, que hoje, com 19 anos e passados exactamente 10 depois do dito atentado, presto a minha homenagem ás vítimas e aos familiares das mesmas, pois estes, foram os que mais sofreram por uma luta de poder politico e financeiro, sem fins, e pelos vistos, sem meios!