segunda-feira, 13 de abril de 2015

De Guterres a Obama, a política é assim mesmo

Por incrível que pareça, os dois temas de hoje não são a dupla presidenciais e Grécia.
O que é raro este ano de 2015...

Porém, as presidenciais, não poderão deixar de ser tema, depois da entrevista de Guterres.
O outro tema, será política internacional. Mais de 50 anos depois, Cuba e EUA sentaram-se à mesa de negociações. 

Comecemos então pela não disponibilidade de Guterres a candidato a candidato. E eu pensei, ok, a ser candidato, é à presidência da república, e não ser candidato a candidato. Mas com o passar das horas, começo a convencer-me de que não está mesmo para aqui virado. Tal como Portas tá nem aí...
Guterres parece estar focado em cargos internacionais e cargos de ação em concreto, no terreno. Com os últimos anos da nossa história, creio que o ideal para uma pessoa assim é não ser Presidente da República.
No entanto, não deixo de declarar que seria Guterres o candidato que gostaria de ver no boletim, mas a não ser possível, teremos outros, certamente também competentes. É importante não deixar de relembrar que as candidaturas a Belém são de iniciativa própria, e não iniciativa partidária.

Outro tema que gostaria de trazer para este artigo, é o facto de Obama conseguir mais um enorme feito democrático... Sentar-se à mesa com Cuba. É a demonstração de que não há impossíveis e que a política é mesmo uma ferramenta de agregação, e uma plataforma de fazer coisas acontecerem, de preferência, que beneficiem as pessoas. Independentemente do que as separa.

Fica este artigo curto, onde se pôde ver que na política, mais do que em tudo, o que hoje é verdade amanhã é mentira e vice-versa. Não por falsidade dos intervenientes, mas pela capacidade de diálogo e os seus frutos.

Sem comentários:

Enviar um comentário