quinta-feira, 16 de abril de 2015

Foi um vazio, sem aditivo nem lubrificante

Não sei se souberam, ou se sim, se tiveram a oportunidade de ver, mas Henrique Neto, primeiro candidato conhecido às eleições presidenciais, foi esta terça-feira ao programa 5 para a meia noite, com o José Pedro Vasconcelos.
É certo que o programa é de humor, não se esperaria que fosse um debate político com ideias demasiado fundamentadas nem muito menos questões técnicas... mas assustou-me ver o vazio das palavras de Henrique Neto quanto à situação do país e dos portugueses.
Não teve, mesmo quando perguntado diretamente, uma ideia a desenvolver sobre o que espera vir a fazer como PR se for eleito. Não teve uma única frase em que se notasse a visão estratégica para o país. Não consegui retirar nada, rigorosamente nada, de substancial da entrevista que deu.
Mais, após o programa, o que fez mesmo mais sentido foi o que o próprio deu a entender logo no início da mesma, que foi convidado a ser candidato, que estava no sitio certo, à hora certa. Isto a mim não me convence, nem tão pouco me leva a sequer questionar o meu voto no próprio. Longe disso.
Fica aqui já escrito que, mesmo se o PS vier a apoiar Henrique Neto, com o meu voto não contará.

Mas, não falando de presidenciais, e colocando uma questão óbvia... Fomos todos enganados?
Falo das gasolineiras, que agora têm todas gasolinas iguais, supostamente sem aditivos ou lubrificantes. Ou seja, até aqui, repudiava-se as gasolinas de marca branca porque não continham estes elementos, mas agora, é igual em todas... Não faz lembrar o que se passou no BES? Eram papeis comerciais bons, mas de repente, valeram zero.
Estamos todos atados, fazem o que querem, literalmente.
Enquanto isso, o preço da gasolina continua diferente de posto para posto, mas pelos vistos, é a única diferença.

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