quarta-feira, 3 de julho de 2013

Coligação a meio gás



A verdade é que, a coligação não era Paulo Portas e Passos Coelho, mas sim CDS e PSD.
E o que aconteceu nas últimas 48h ao Governo, não foi mais do que um Ministro das Finanças que se demitiu por não resultar a sua receita (obrigado por admitir e fazer a mala), uma péssima escolha para substituir Vítor Gaspar, e o Ministro de Estado e Negócios Estrangeiros, Paulo Portas não concordar com as escolhas do PM e das políticas adoptadas e demitiu-se também.
Paulo Portas usou ao longo destes dois anos, o benefício de ser ministro e líder partidário em simultâneo, em sucessivos momentos, a assinar por baixo e deixar passar medidas imperdoaveis, em nome da instabilidade e ao mesmo tempo, criticar essas mesmas medidas.
Agora é uma vez mais disso mesmo, como ministro demitiu-se, mas como líder partidário, irá ver como fica a coligação com a sua ausência.

O que me quer parecer é que, neste momento, deve estar algo arrependido de alguma coisa. Ou de ter outrora passado medidas que claramente não concordava, ou de ter rompido agora com essa estabilidade, por causa dos mercados, que vinha sendo o seu escudo de protecção. É que agora, e uma vez que são papéis distintos, a coligação vai existindo na mesma (Pedro Mota Soares e Assunção Cristas), e os mercados reagiram muito mal à notícia.

Ficarei muito contente se os dois partidos se souberem comportar democraticamente, e ficarei muito triste, se todos os sacrifícios que foram pedidos não terem porto qualquer (bom ou mau), por culpa do que está a acontecer. Espero que o PM não se esconda atrás desta crise política, para justificar a sua péssima governação, que está a liderar.
Mais contente ainda ficarei se houver uma mudança de rumo. é que não me está a parecer que vamos sair bem deste caminho que está a ser seguido.

Já agora, mora alguém em Belém? Daria jeito que pusesse fim a este delírio!

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