quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dois anos depois e cada vez pior...



Fez ontem dois anos que ouvi senão o melhor discurso da minha vida, um dos melhores sem dúvida.  Refiro-me ao discurso de derrota de José Sócrates que daria assim lugar a Passos Coelho.

Volta e meia dedico tempo a ouvir discursos políticos, e ouvi à pouco tempo o de campanha do PSD, onde o actual PM prometia não tirar o 13º mês, não mexer no IVA de consumo e não mexeria nas pensões.
Entretanto também já deixou outras promessas como 2012 seria o início do fim da crise, 2013 já não seria de recessão, ou então posso também relembrar algumas saídas do líder deste executivo como a alertar aos jovens para a emigração, chamar-nos piegas, entre outros episódios também interessantes.

Mas o que realmente se assiste, e por aqui é que se mede o verdadeiro pulso do país é pelas pessoas, a sua satisfação e os reflexos da nossa economia, e a verdade é que este Governo tem lutado bastante para cada vez mais nos encostar a parede, estamos cada vez mais pobres e cada vez mais sem saída. O IVA que aumentou, a retirada de direitos outrora adquiridos, a taxa de desemprego que a cada trimestre que passa atinge novos máximos históricos e o consumo interno que cada vez mais tem diminuído. Tudo isto está inscrito em dois orçamentos considerados inconstitucionais.

Agora, uma pergunta que se impõe é: E os portugueses, como estão a viver no meio de tudo isto?
Fácil resposta, na rua. Quer no sentido lato por cada vez haver mais pobres mas também pelo povo estar constantemente na rua em protestos. Este Governo como dizia uma jornalista ontem numa peça é o Governo com mais contestação e ainda só conta com dois anos. Vimos a maior manifestação de sempre em 15 de Setembro do ano passado, vimos a CGTP e a UGT unidas numa manifestação geral e já está agendada outra. Os transportes públicos estão muitas vezes em greve. Neste momento há mais um braço-de-ferro entre Governo e professores onde os alunos poderão não ter condições de fazer exames.

E em termos de governabilidade, como estamos? Com uma maioria absoluta de coligação, onde o segundo partido de Governo já ameaçou sair mais que uma vez e que dá constantemente sinais de instabilidade.
Por fim e uma curiosidade, onde vamos parar? Não faço ideia, mas tenho receio que este Governo nos leve à desgraça!

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