terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Quem quer quem quer?

Ainda estamos a alguns meses das legislativas, mas o tema tem sido as presidenciais.
Ao longo da última semana, mas principalmente este fim de semana, o tema na política nacional não tem sido outro senão as eleições de janeiro do próximo ano!

Vamos por partes.
Apenas um será eleito, não existem, como para o Governo, outros cargos para eleger, isto é, quem vencer, é o Presidente, ponto final. O máximo que pode acontecer, é haver segunda volta.

Acontece que, após estes dois mandatos de maioria absoluta de Cavaco Silva, a direita parece que não aspirará a algo de muito positivo desta vez. No entanto, todos sabemos que um ano, na política, é muito tempo.
Mas parece que são já no próximo mês as eleições. Santana demonstra cada vez mais vontade de ser candidato. Admite, aliás, sê-lo sem o apoio do PSD (ele lá saberá se faz bem ou não, mas eu creio que afastar da atual maioria, é o melhor que faz).
Depois, temos o sempre potencial candidato Marcelo Rabelo de Sousa, que todos os domingos toca no assunto, sem nunca dizer o seu nome, ou falar na primeira pessoa. Ainda havemos de ver Marcelo comentar sobre ele próprio, na terceira pessoa... já faltou mais.
O PSD, e consequentemente a direita, tem ainda outro potencial candidato, Rui Rio, que está bem contado na opinião pública. Mas acredito que tem um perfil mais adequado para Primeiro-Ministro do que para Presidente da República.

Por outro lado, a esquerda, e no foro do PS, podemos ver como naturais candidatos o ex-Primeiro-Ministro António Guterres, que saiu do Governo pelo próprio pé (e aqui que ninguém nos ouve, é a melhor forma de o fazer). Vemos também com algum agrado o eterno candidato a candidato, António Vitorino, que tem um excelente curriculum político e podemos fechar o pódio com Sampaio da Nóvoa, um homem que vem de fora da política, e pode causar o efeito revolta contra políticos que Fernando Nobre queria causar.

Ou seja, potenciais candidatos não faltam. A questão é saber que, além de Santana (e mesmo esse pode desviar à ultima da hora), algum dos potenciais candidatos se tornará candidato efetivamente.

Admito que gostaria de ver materializada uma candidatura de Marcelo, com Santana a protagonizar uma candidatura a solo e ainda Guterres a disputarem as eleições. Mas como estamos tão longe das mesmas, gostaria que o Governo mudasse de políticas e que a qualidade de vida dos cidadãos melhorasse. Isso sim, seria importante discutir.

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