quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Um voto sem papel nem caneta


Este artigo, e fazendo desde já uma declaração de interesses, será um artigo de nostalgia de algo que não poderei fazer. Passo a explicar.

Como todos sabem, fui sempre partilhando esse caminho convosco, fiz parte do movimento associativo académico enquanto estudante da Universidade do Minho. Fi-lo sempre dando o melhor de mim e fui conhecendo tanta e tanta gente, que me possibilitou viver experiências que ainda hoje muito valorizo e que muito úteis me são. Deixando até aqui, em jeito de dica a todos os que estão a estudar, mas não só, envolvam-se, quer nas associações, como movimentos sociais e até mesmo nos partidos. Já fiz e vou fazendo parte de todas estas dimensões da sociedade civil. Que gratificante que é.

Mas, este artigo não surge por acaso. Eu não acordei hoje e me lembrei que tenho percorrido este caminho. Isso, faço-o todos os dias. Como é habitual, no início do mês de dezembro realizam-se as eleições para a Associação Académica da Universidade do Minho, na qual tive já uma curta passagem. Curta, meramente por motivos pessoais, que me fizeram aliás sair daquela cidade que guardo com carinho boas recordações, mas por mais nenhum motivo. Faço este parênteses para explicar que esta minha opinião e testemunho que aqui partilho não é nada contra ninguém, mas antes um apoio a um candidato.

Esse candidato é precisamente o primeiro candidato a avançar para as eleições. Diogo Cunha é o seu nome. Conta com uma equipa que tenho também o prazer de conhecer, senão todos, quase todos, e são além de amigos, pessoas que posso dizer que são para mim referências no meio associativo. Por uma só razão. A sua dedicação, que trás aliado o seu empenho, a sua partilha de experiência, a sua visão do mundo, enfim, todas as vantagens de nos envolvermos em prol do próximo.
O próximo, aqui, é o estudante da melhor academia do país. Sim, porque apesar de hoje em dia estar a estudar noutra Universidade, não esqueço daquilo que me ensinaram e que pude constatar, a Universidade do Minho é, porventura, a melhor academia do país, e a sua grande vantagem em relação a muitas outras, é estar em franca expansão. É a sua diversidade, a sua excelência e as pessoas que forma, que fazem da UM a referência que todos nós sabemos ser. É um orgulho ter o carimbo daí.

Mas, o Diogo não é só e apenas um dirigente associativo como muitos outros que conheci. Ele dedica-se a fundo, ele vive estas questões. Prejudicando-se a ele próprio, vezes sem conta. Quantas vezes, Diogo, falamos sobre isto mesmo? Aquelas cadeiras que nem sempre eram feitas ou pelo menos como tu quererias, porque ias ter uma atividade do banco alimentar? Ou porque ias reunir com fulano ou com beltrano para ter uma campanha de recolha de sangue como as que organizaste? Ou… sei lá, são tantos os motivos. Façam scroll no facebook dele e descobrem tudo o que tem andado a fazer. Não vai ao enterro da gata só nos dias de festa, cerca de uma semana antes, ele já está no recinto e a tirar uma fotografia a dizer algo como: Vamos a isto (o exemplo estende-se a outras atividades, como recentemente me lembro de ver o mesmo quando foi para o acolhimento aos alunos). E é esta motivação que eu gostaria de ver à frente da AAUM, dessa enorme associação. É um líder como o Diogo é, que eu gostaria de ver defender os estuantes da UM.

Este testemunho que aqui deixo, sobre o Diogo, não é uma encomenda eleitoralista. Muito longe disso. O Diogo, tal como outros elementos da sua equipa, são meus amigos, muito antes de terem passado sequer pelos núcleos dos respetivos cursos. Naturalmente, o seu envolvimento na vida académica levou-o a esta candidatura. Que é uma candidatura fundamentada, coesa, com visão, com preocupação social, com ideias, com conteúdo, com pragmatismo, com carisma, com solidez e essencialmente, com alma. Estes ingredientes, somados, fazem do Diogo, hoje, o possivelmente próximo Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho.

Por isso, estudantes que podem votar nestas eleições, não desperdicem a oportunidade de eleger um de vós a Presidente.


Este é o meu voto de confiança, que infelizmente, é um voto sem papel nem caneta.

Sem comentários:

Enviar um comentário