Este artigo, e fazendo desde já
uma declaração de interesses, será um artigo de nostalgia de algo que não
poderei fazer. Passo a explicar.
Como todos sabem, fui sempre
partilhando esse caminho convosco, fiz parte do movimento associativo académico enquanto estudante da Universidade do Minho. Fi-lo sempre
dando o melhor de mim e fui conhecendo tanta e tanta gente, que me possibilitou
viver experiências que ainda hoje
muito valorizo e que muito úteis me são. Deixando até aqui, em jeito de dica a
todos os que estão a estudar, mas não só, envolvam-se, quer nas associações, como movimentos sociais e
até mesmo nos partidos. Já fiz e vou fazendo parte de todas estas dimensões da
sociedade civil. Que gratificante que é.
Mas, este artigo não surge por
acaso. Eu não acordei hoje e me lembrei que tenho percorrido este caminho.
Isso, faço-o todos os dias. Como é habitual, no início do mês de dezembro
realizam-se as eleições para a
Associação Académica da Universidade do Minho, na qual tive já uma curta
passagem. Curta, meramente por motivos pessoais, que me fizeram aliás sair
daquela cidade que guardo com carinho boas recordações, mas por mais nenhum
motivo. Faço este parênteses para explicar que esta minha opinião e testemunho que aqui partilho não é nada
contra ninguém, mas antes um apoio a um candidato.
Esse candidato é precisamente o
primeiro candidato a avançar para as eleições. Diogo Cunha é o seu nome. Conta com uma equipa que tenho também o
prazer de conhecer, senão todos, quase todos, e são além de amigos, pessoas que
posso dizer que são para mim referências no meio associativo. Por uma só razão.
A sua dedicação, que trás aliado o
seu empenho, a sua partilha de experiência, a sua visão do mundo, enfim, todas as vantagens de nos envolvermos em
prol do próximo.
O próximo, aqui, é o estudante da melhor academia do país.
Sim, porque apesar de hoje em dia estar a estudar noutra Universidade, não
esqueço daquilo que me ensinaram e que pude constatar, a Universidade do Minho é, porventura, a melhor academia do país, e a
sua grande vantagem em relação a muitas outras, é estar em franca expansão. É a
sua diversidade, a sua excelência e as pessoas que forma, que
fazem da UM a referência que todos
nós sabemos ser. É um orgulho ter o carimbo daí.
Mas, o Diogo não é só e apenas um
dirigente associativo como muitos
outros que conheci. Ele dedica-se a fundo, ele vive estas questões.
Prejudicando-se a ele próprio, vezes sem conta. Quantas vezes, Diogo, falamos
sobre isto mesmo? Aquelas cadeiras que nem sempre eram feitas ou pelo menos
como tu quererias, porque ias ter uma atividade do banco alimentar? Ou porque
ias reunir com fulano ou com beltrano para ter uma campanha de recolha de
sangue como as que organizaste? Ou… sei lá, são tantos os motivos. Façam
scroll no facebook dele e descobrem tudo o que tem andado a fazer. Não vai ao
enterro da gata só nos dias de festa, cerca de uma semana antes, ele já está no
recinto e a tirar uma fotografia a dizer algo como: Vamos a isto (o exemplo
estende-se a outras atividades, como recentemente me lembro de ver o mesmo
quando foi para o acolhimento aos alunos). E é esta motivação que eu gostaria de ver à frente da AAUM, dessa enorme
associação. É um líder como o Diogo
é, que eu gostaria de ver defender os estuantes da UM.
Este testemunho que aqui deixo,
sobre o Diogo, não é uma encomenda eleitoralista. Muito longe disso. O Diogo,
tal como outros elementos da sua equipa, são meus amigos, muito antes de terem
passado sequer pelos núcleos dos respetivos cursos. Naturalmente, o seu
envolvimento na vida académica levou-o a esta candidatura. Que é uma
candidatura fundamentada, coesa, com visão, com preocupação social, com ideias,
com conteúdo, com pragmatismo, com carisma, com solidez e essencialmente, com
alma. Estes ingredientes, somados, fazem do Diogo, hoje, o possivelmente próximo Presidente da Associação
Académica da Universidade do Minho.
Por isso, estudantes que podem
votar nestas eleições, não desperdicem a oportunidade
de eleger um de vós a Presidente.
Este é o meu voto de confiança, que infelizmente, é um voto
sem papel nem caneta.
Sem comentários:
Enviar um comentário