quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Que falta vais fazer, Obama



Esta madrugada ficaremos a saber quem vai ser o sucessor de Obama.

Hillary ou Trump

Entre medidas boas e menos boas, entre decisões bem sucedidas e outras que nem por isso, Obama liderou os destinos do país mais poderoso do mundo. Em certa medida, liderou o mundo.

Foi um Gentleman, um Sir, um Senhor.
A elegância com que sempre discursou, o carisma que sempre demonstrou e as preocupações com que lutou. A expressão Yes, We Can marcou profundamente o mundo e será o mantra de muitas gerações.

Muitas vezes dizemos que é preferível que a nossa ausência seja sentida e não a nossa presença. Mas Barack Obama conseguiu as duas coisas. A sua presença sempre fez a diferença, mas a sua falta será sentida profundamente.

Sucintamente, acho que o legado de Obama ficará pela positiva, marcado pela criação do Obamacare, as relações com a Cuba e Irão, o crescimento económico e a taxa de desemprego que deixa, mesmo com a crise mundial, mas essencialmente, o acordo para as alterações climáticas e a redução da pobreza. Mas, como é óbvio, nem tudo são rosas, e Guantanamo continua por encerrar, as relações com a Síria e Rússia não são as melhores ou mesmo, e talvez a mais negativa, a questão dos drones como armas de guerra e o controlo de armas. Muito muito resumidamente, o legado de Obama é este.

Questão essencial: É positivo?
Resposta categórica: Se é! 

A sua sucessão nunca será bem sucedida, seja qual for o candidato eleito. A diferença entre Obama e Trump ou Hillary, será sempre abismal. Mas quanto à sua sucessão, falarei num próximo artigo.

Como Obama, não teremos outro político tão cedo. Fez história pela sua administração. Espero eu, inspirará futuros aspirantes políticos. A mim, inspira-me imenso.

Por tudo isto, Obrigado Obama.

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