quinta-feira, 15 de maio de 2014

A minha campanha 2



É certo que estive terça e quarta sem escrever nada sobre a campanha para as europeias porque... Realmente não se passa nada de relevante na discussão da Europa e de Portugal na UE, mas adiante.

Contudo, não deixaram de se passar situações, em campanha e que com ela estejam relacionadas, no mínimo merecedoras de umas breves palavras.

A começar por Portugal eleger 21 eurodeputados e haverem 16 listas, ou seja, quase tantos candidatos como lugares disponíveis! 
A leitura que se pode fazer e algo complexa ate. Estamos perante um paradoxo entre abstencionismo e iniciativa. Portugal tem vindo a registar níveis elevadíssimos de abstenção em todas as eleições, principalmente nas europeias, ao mesmo tempo, regista uma quota de 76% de candidatos por lugares. Enquanto os portuguesa revelam falta de interesse em fazer a diferença na urna, são ao mesmo tempo, quem toma a iniciativa de se candidatarem para, supostamente, fazerem algo de diferente. 
O que é que é complexo nisto? É o motivo pelo qual esta situação se verifica. Ou é vaidade de quem se candidata (pouco provável), ou as únicas pessoas que se preocupam em votar, salas mesmas que se candidatam, e aqui fica patente que pode haver interesse nestes que assim seja para que seja fácil controlar o sistema (muito mau para a democracia, pois nem todos podem ser os candidatos, existem outras formas de ser activo na sociedade e na politica). E temos ainda um outro motivo, que é ao que parece o do LIVRE, apenas impedir certas coligações e vitorias expressivas, isto é, nada mais nada menos que dispersar votos (parece-me um bocado negativista).

Outra situação que não me passou ao lado, foi a figura que Nuno Melo fez com a sua garrafa de Champagné, que ira abrir com os seus amigos no dia que a troika sair de Portugal. Esta versão de One Man Show não o favorece enquanto candidato e enquanto membro de um dos partidos que esta no Governo, que empobreceu o país. Só revela a atitude que este Governo tem perante a situação que os portugueses vivem... É de festejar.

Por fim, e inevitável, foi o facto de a politica ter estendido uma passadeira vermelha ao futebol ao ser interrompida a campanha para se ver o jogo. Que eu ate acho bem, uma final europeia, um clube português, um país em expectativa... Tudo bem. Agora, alguém viu como Marisa Matias, candidata do BE acompanhou o jogo? Isso sim, é de salientar. O que as pessoas fazem para caiena graça de uns eleitores, chega a ser ridículo, mas e só a minha opinião.

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