quarta-feira, 1 de maio de 2013

Educação não-formal



Este fim de semana tive a oportunidade de participar num fórum de discussão sobre a educação não-formal (ENF) como via para a cidadania activa, formas de validação e valorização e também esta terça feira nas celebrações do dia do associativismo jovem.

Tive também a oportunidade de intervir no sentido de me posicionar em relação ao tema e partilhar aquilo que tem vindo a ser a minha forma de participar na sociedade de forma activa.

E vou neste artigo partilhar convosco aquilo que disse em Coimbra.
Desde os meus 5 anos que me tenho dedicado aos dois estilos de ensino, o formal, mais convencional, ou seja, escola mas também a NF onde tenho aprendido muito, por vezes mais do que na própria escola. Desde essa idade que eu tenho tido sempre vida paralela à escolar, seja por via do escutismo, grupos recreativos, partidos políticos ou associações de estudantes, têm sido 15 anos repletos de actividade.

É fundamental primeiro definir aquilo que é educação para cada um de nós. Temos também de definir as nossas áreas de conforto e principalmente, mover por aquilo que acreditamos verdadeiramente.
Hoje sou presidente do CEAP e não sou por isso remunerado, nem todas as experiências que vivi me foram certificadas, mas muito aprendi com elas e a melhor forma de as demonstrar não é no papel, mas sim nas atitudes e postura que tenho perante a sociedade.
Desta feita, a minha posição foi a de aceitar a valorização mas recusar a validação. Entendo que com ela (validação) se possa perder a magia do voluntariado existente neste tipo de dedicação e que não deve ser atrás de um certificado ou diploma que me devo dedicar mas sim por uma sociedade melhor onde a minha opinião e vontade contam.

A melhor forma de me certificar é mesmo a de me valorizar, e para concretizar esta ideia, deixo aqui dois pensamentos, o de Baden Powell e o de Platão, onde o deste deve ser aplicado não só à política!

Baden Powell: "Deixe o mundo um pouco melhor do que encontrou"
Platão: "O preço da sua não participação na política é ser governado por quem é inferior"

Sem comentários:

Enviar um comentário