Como sabem, já fui protagonista de uma candidatura a
liderança de uma organização. A candidatura à presidência de uma associação tem tanto de gratificante como de responsável.
Ainda não tinha partilhado aqui no PNP, mas este ano estou
também incluído numa das duas listas candidatas à AAUM – Associação Académica
da Universidade do Minho. Nomeadamente na Lista A, que tem como objetivo máximo
a reeleição do atual Presidente Carlos Videira. Em caso de vitória, será o seu
terceiro mandato à frente da referida associação.
Ao contrário do que aconteceu até aqui, os estudantes da
Universidade do Minho têm uma tarefa facilitada, ou votam A ou B, literalmente.
Pelo que, para se escolher um dos lados, é sempre necessário conhecer os dois.
Este artigo não será um apelo ao voto na Lista A, mas sim um
apelo ao voto, ao voto informado, ao voto responsável. Irei nele também
explicar porque me encontro inserido na lista candidata e também, aquela que é
a minha leitura do panorama atual, uma vez que estamos a percorrer ainda a pré-campanha eleitoral.
Como sempre, quem está no poder, e neste caso, o candidato
da lista A, é sempre um alvo facilitado para as criticas. Pois uma decisão,
seja ela de grande envergadura e importância, ou uma decisão mais simples que
seja, irá reunir, sempre, opositores e apoiantes. E este ano, pelo facto de já
ter dois anos de desgaste político das suas decisões, estratégias e
coordenação, Carlos Videira tinha tudo para ser um alvo demasiado fácil para a
crítica. Mas acontece que a coragem de se candidatar a um terceiro mandato,
revela que, mais do que pedir o escrutínio dos eleitores ao seu trabalho até
agora desenvolvido, por via do voto e sempre com a possibilidade de perder, tem
ainda um projeto para levar a cabo, que está, aliás, disponível para consulta
de todos os interessados. Acredito que, seria bem mais confortável para o
próprio a não recandidatura, pois se fosse apenas para colocar no CV esta
experiencia, já o tinha garantido certamente.
Certamente, escreverei mais acerca destas eleições. E aí sim, assumidamente em papel de fazer campanha pela lista em que estou inserido. No entanto, fico-me por aqui, a apresentar o meu ponto de vista, o mais genérico que consigo, dadas as circunstancias. Em jeito de conclusão, apresentei aqui, e foi com este intuito que escrevi o artigo, a forma como encaro esta reeleição, tal qual como se não estivesse na lista candidata protagonizada pelo Carlos Videira. E apelo, uma vez mais, ao voto informado.
Ficam também aqui os meus desejos de uma campanha cheia de debates, trocas de ideias e partilha de projetos, ideias, criticas construtivas, reflexões e vontades, onde se deve procurar evitar trocas de acusações infundadas, a maledicência, a critica fácil e a demagogia habitual de duelos eleitorais. Veremos se todos os candidatos serão capazes de primar pelo exemplo.
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