terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Entretanto, Augusto Santos Silva

Infelizmente, muitos poderão estar a perguntar quem é Augusto Santos Silva (apenas por não ser o Ministro das Finanças ou uma outra pasta mediática), porém, é somente, a meu ver, dos melhores , senão mesmo o melhor, Ministro que temos hoje à nossa disposição!

Trata-se do homem que está à frente do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que já foi ministro noutros Governos, e que acima de tudo, é um sábio bem humorado... ah, e é político com vontade de fazer política, que também é importante.

Felizmente, já o ouvi falar em público ao vivo, sentir diretamente aquilo que ele diz, com as feições, ao vivo e a cores, sim, é muito diferente do que ouvir na televisão.

Não perdia um dos seus "Porquês da Política", com o jornalista Paulo Magalhães na TVI 24.
Não apenas porque gosto de política, ou porque me interesso pelo que os outros, nomeadamente os mais experientes e quem já "lá esteve" possam ter para dizer, mas sim porque a forma, o conteúdo e, acima de tudo, a capacidade de tornar o comentário político num momento de boa disposição, não encontramos ao virar da esquina, e devemos sempre reconhecer o mérito... de quem o tem, claro!

Mas não é para fazer uma apresentação do Ministro que escrevo hoje este artigo, mas sim para mostrar que, uma vez mais, este Governo, através deste Ministro desta vez, consegue reunir consensos onde menos se esperam! Não foi apenas com o PCP e com o Bloco, hoje, na merecida condecoração ao ex-Primeiro-Ministro de Portugal, António Guterres, Cavaco Silva (sim, ele falou) destacou que o condecorado tem "o perfil indicado para presidir à ONU". Isto, depois Augusto Santos Silva ter afirmado e declarado que o Governo Português irá envolver-se e apoiar a sua candidatura à mais, ou das mais, importantes organizações mundiais.

Isto para dizer o quê? Augusto Santos Silva conseguiu o consenso de Cavaco para com uma decisão deste Governo, acerca daquele que era, claramente, o favorito à sua sucessão.

NOTA: E não vale a pena utilizar o argumento de que era claro que ele elogiaria Guterres porque, para mim, também era claro que ele aprovava os dossiers da adoção e das novas leis do aborto e foi como foi...

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