segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O dia em que tudo ia acontecer



Como todos sabemos, hoje é dia 23 de Setembro, dia em que, segundo Vítor Gaspar, iríamos hoje voltar aos mercados. Mas não aconteceu nada disso.

No dia em que iríamos regressar aos mercados, fala-se num segundo resgate iminente para Portugal. Cada vez estamos mais distantes da Irlanda, e mais próximos da Grécia. E pior, as agências de rating insistem em chamar-nos lixo.
Os juros, à bem pouco tempo, estavam acima dos 7%, taxa que como recordamos, segundo Teixeira dos Santos, é o máximo que um país consegue suportar, ou seja, 2 anos depois, e com muito empobrecimento conquistado, estamos acima do suportável na mesma.

Mas mais curioso de Pedro Passos Coelho ter falhado em toda a linha a sua política de austeridade, depois de 2 anos de sacrifícios que parecem ter sido em vão, vemos o Primeiro-Ministro a assumir, publicamente a necessidade de segundo resgate, o Vice-Primeiro-Ministro a dizer que saímos  do fundo, e que não lá voltaremos mais, e ainda o líder da oposição a discutir quem tem a culpa desta nova necessidade financeira.

Só mesmo Portugal. Faz lembrar uma casa a arder, e a discussão em vez de ser como apagar o fogo, ser que cor se vai pintar a casa depois de re-construída!

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