Afinal, Paulo Portas não tinha assim tanta razão, quando dizia que tínhamos saído do fundo.
Hoje, entre reportagens de quase todo o país, entre vencedores e vencidos das eleições de ontem, surge uma notícia que está a passar ao lado de quase todos os portugueses, mas que se irá entranhar no seu quotidiano. O défice orçamental, que se tem discutido se deve ou não ser reajustado entre 4,5 a 5%, esteve no primeiro semestre nos 7,1%.
Pelos vistos, quem tinha razão acaba mesmo por ser Passos Coelho, quando diz que estamos a beira de um segundo resgate. Vítor Gaspar já saiu do Governo a algum tampo. Paulo Portas já fez o seu "jogo de cadeiras". A austeridade já está implementada. Ontem nas autárquicas o povo disse um não claro ao actual PM. E ainda assim, resiste, os meus parabéns.
Contudo, o papel de um primeiro-ministro não é ir resistindo, mas sim governar. E isso, parece-me que o executivo tem feito muito pouco ou nada.
No dia em que o segundo resgate for pedido, antes de ter curiosidade sobre o valor a pedir, vou querer saber quem vai sair como culpado da situação. Para mim, a resposta é clara, a austeridade é a culpada, mas atenção, a austeridade não aparece vinda do além...
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