A rentrée dos partidos está a ser marcada pelo chumbo do
Tribunal Constitucional (TC) e consequentemente com a ameaça de segundo resgate
por parte de Passos Coelho.
Eu até gostava de perceber o que se passa com o nosso
Primeiro-Ministro, para estar agora com uma ideia dessas, então não é o bom
aluno europeu? Não estávamos muito mais perto da Irlanda do que da Grécia? As
avaliações da Troika não têm sido positivas? Confesso que não consigo perceber.
Mas outra coisa que me parece evidente, é que o Governo não
fala a uma só voz. Enquanto Passos Coelho reage ao TC com ameaças de novo
resgate, o nº 2 da coligação prefere dizer que vai ser encontrada nova solução,
dizendo mesmo que tudo se fará para se recuperar a soberania e liberdade que o
memorando nos retirou. Enquanto o líder do PSD não diz que não à intenção de
baixar salários, o ministro do CDS diz que já está tudo feito em matéria
laboral e que por isso mais nada será feito como a troika quer a partir daqui.
Dá a entender que o PM está já a procurar desculpas para o falhanço da
austeridade que instalou no nosso país.
Mas a leitura do membros do CDS sobre estas matérias, a meu
ver, têm apenas uma intenção, sacudir a água do capote e desmarcando-se assim
da ideia de que um segundo resgate seria por causa da demissão do seu líder do
Governo que só serviu para dar novo sentido a palavra irrevogável.
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