quinta-feira, 4 de julho de 2013

O morador de Belém



Não deve ser a pólvora, mas acho que acabei de descobrir o porquê de Cavaco Silva estar quieto.

A bem verdade, Cavaco Silva não tem andado muito para, ele tem, ao que parece, feito um bom trabalho de bastidores. Mas isso, é para os leigos, para quem não percebe o que realmente está em jogo, os mecanismos que existem, isto é, para o Zé Povinho.
Mas para isso é que existe informação, os media, os bloggers,  aqueles que querem opinar sobre os temas. As suas funções, assim como a minha neste momento é dar a minha opinião e explicá-la, e não apenas criticar os outros.

Mas a verdade é que, desde que Cavaco Silva chegou a Belém tem como intuito apenas tratar da sua imagem para a opinião pública e também levar a colo um Governo com a sua "cor", ou seja, PSD. Muitas vezes concordo com o nosso Presidente da República, diga-se. Na questão de promover o diálogo, na coesão, na estabilidade, nos limites dos sacrifícios, na aposta na agricultura, enfim, em muitas coisas até. Mas acontece que, eu sou um mero cidadão, não tenho poder de acção, a única forma de fazer política que tenho ao dispor é aqui neste blog, agora, o PR não, ele é "só" o chefe de Estado ok? Sr. Aníbal, tem noção disso?
O dever do PR é cumprir e fazer cumprir a constituição. Com este Governo, temos visto que se tem esquecido desta função (OE de 2012 e 2013). Outra função é ser "árbitro" da cena política, até agora em 2 anos, várias greves e muito pouco consenso. Organizar conselhos de Estado para discutir como fazer as coisas e obter a opinião de "especialistas" sobre assuntos actuais, mas o senhor que nunca se engana e que raramente tem dúvidas, fez à pouco um conselho para falar do pós-troika, esquecendo o presente. Enfim, alguns erros colossais.

Ou seja, temos um PR que não o é! Está apenas a cuidar da sua imagem e terminar bem a sua vida política, justificando assim as maiorias absolutas que conquistou.
Agora, a quase pólvora de que dei conta, é que o PR não se pode recandidatar, pode ser esta a justificação da sua inacção.

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