Uma coisa parece ser certa, temos estabilidade política até as eleições europeias, ou seja, temos Governo até ao fim do mandato. Isto até poderia ser óptima, mas acontece que eu não olho apenas a metas, mas sim também e essencialmente a meios, e isto ser conseguido apenas com uma "clausula" que encarece o eventual divórcio, não me parece lá muito democrático.
Já que falo em meios, o acordo até pode ser bom para a coligação, logo, para o país, mas a forma como foi conseguido por Paulo Portas, não me parece a ideal. Mas a verdade é que a partir de agora temos um Governo em versão 2.0. (poder ser melhor ou ainda pior)
Não entendo, como o PR aceita esta retirada de soberania ao povo e, legitima um Governo nestas condições, claramente contra a vontade do povo.
Como português, não me sinto protegido por este executivo.
Mas uma coisa que é muito interessante, é ver Paulo Portas agora a coordenar a economia, finanças e a relação com a troika. Isto significa que passa a ser não vice primeiro-ministro mas sim quem realmente manda. Passos Coelho passa assim a ser um fantoche.
Portas a partir de agora, para mim, não é governante mas sim estratega. Conseguiu o que queria, vamos ver o resultado.
NOTA: Esta imagem diz tudo, Paulo Portas a sorrir e Passos Coelho a vergar a cabeça. Melhor imagem era impossível
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