Miguel Relvas passou ontem a meu ver um atestado de estupidez a Passos Coelho ao se demitir...
Aquando das pressões sobre jornalistas ou as notícias da sua licenciatura, Miguel Relvas teve inexplicavelmente uma protecção de Pedro Passos Coelho, que deveria ter demitido o seu braço direito. No entanto não o fez...
Depois com o desenho a régua e esquadro da reorganização autárquica feita por este ministro, uma vez mais ficou patente que Relvas não deveria ali estar.
Acabando com o caso da RTP, em que supostamente Relvas liderava o caso e uma vez que não conseguiu o que queria, a RTP apenas ficou com uma reestruturação por fazer...
Feitas as contas, a reorganização autárquica e a limitação de mandatos não agrada a ninguém, nem mesmo ao PSD, e Sócrates regressa à arena política, a convite da... RTP
O caso da sua licenciatura volta ao panorama político, as respostas convictas tardam e no final de tudo, o resultado é mesmo a sua demissão!
O Primeiro-ministro sofreu pressões de todos os lados para demitir Relvas, mas nunca o fez. Eu até percebo porquê, uma vez que era o seu mentor, demiti-lo seria ficar sozinho e sem o caminho desenhado.
Agora, ser o próprio a demitir-se significa que o próprio acha que não deve estar ali. Acredito que deve ter sido uma decisão difícil, pois o PM tudo fez para o segurar, muitas vezes dando o corpo ás balas e saindo com mazelas, a sua saída significa deixar isso tudo para trás.
O título deste artigo parece-me acertado, principalmente depois da decisão do TC. Relvas ao se demitir está mesmo fora, fora do Governo, fora de tudo o que advém desta decisão, fora dos problemas da RTP, fora de alvos de comentadores como Sócrates, fora do mediatísmo em relação à sua licenciatura... ao fim ao cabo, está out!
Sem comentários:
Enviar um comentário