Tal como escrevi ontem ao final do dia, hoje seria de esperar que Cavaco Silva indigitasse António Costa como Primeiro-Ministro de Portugal. Ora, aconteceu mesmo, e ainda hoje ficamos a conhecer o novo elenco governativo.
Para o novo Governo, temos o regresso do Ministério da Cultura (sim, eu sei que o Governo que não o chegou a ser na prática de Passos Coelho também tinha novamente este ministério, no entanto, todos sabemos que foi promessa do PS o regresso desta pasta) e também o regresso do Ministério do Ensino Superior, que teve como figura Mariano Gago.
Outro ponto positivo que vejo neste Governo é o surgimento de alguns outsiders da política, pessoas vindas das universidades e grandes instituições, como por exemplo Tiago Brandão Rodrigues e Mário Centeno.
Mas este último Governo, aquele que perdeu as eleições dia 4 de Outubro, mostrou-nos que nem sempre estas surpresas são eficazes e eficientes, mas vamos acreditar que foi uma exceção apenas.
Eventualmente, poderão dizer que temos agora como ministros caras que eram já de outros Governos e que soam a nomes de sempre, nomeadamente dos Governos de Sócrates e das fileiras mais vincadas do PS, como por exemplo Augusto Santos Silva e João Soares. Porém, são duas pessoas que deram provas que são capazes de assumir responsabilidades desafiantes e fazer um bom trabalho.
Para finalizar, duas notas. Primeira é que temos no Governo uma ministra com origens Vilacondenses, falo de Constança Urbano de Sousa com a pasta da Administração Interna e a segunda nota é que tenho uma meia dúzia de nomes nos quais deposito muita esperança, e obviamente expectativa para ver o seu desempenho nas novas funções pela minha admiração por eles, nomeadamente: António Costa, Augusto Santos Silva, Mário Centeno, Pedro Nuno Santos, Manuel Caldeira Cabral e Tiago Brandão Rodrigues.
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