terça-feira, 20 de outubro de 2015

António Costa apresentou uma solução de Governo.

Hoje parece claro que Cavaco, em condições normais, terá de indigitar António Costa para ser o próximo Primeiro-Ministro de Portugal.

Dirão que esta é uma constatação nada surpreendente, tendo em conta o partido que tenho vindo a defender e o meu público apoio a António Costa, mas existem mais razões:


  1. Em qualquer país, é espectável que sejam empossados de Governo, aqueles que ofereçam mais e melhores condições de governar. Ora, parece-me claro. Principalmente quando em jogo podem estar o chamados "nervos de mercado", que como todos sabem, não sou nada de acordo em governar ou escolher quem se governa a pensar nos mercados e nas taxas de juro. Parece que, segundo o que António Costa disse e também Catarina Martins, existe da esquerda portuguesa condições de governabilidade;
  2. Tendo em conta que o nosso Presidente da República é Cavaco Silva, e que Cavaco tem pedido, desde 2013, acordos alargados e estabilidade entre os partidos, uma vez que se juntaram PS, PCP e BE, esse acordo e estabilidade está assegurado. Se olharmos para aquilo que foi a reação de Cavaco Silva às eleições, e o convite que fez a Passos Coelho para procurar acordos alargados e este ter falhado, parece ainda mais evidente que o mesmo não está em condições de formar Governo.
Veremos o que fará Cavaco Silva, mas uma coisa parece ser certa, ou indigita já António Costa para liderar um Governo de esquerda, ou então Portugal perderá tempo e arrisca-se a não ter um Orçamento de Estado a tempo do novo ano, o que seria gravíssimo para os portugueses.

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