Como todos sabemos, Paulo Portas foi a grande figura do Governo desta semana.
Primeiro, quarta-feira apresenta o tão esperado guião para a reforma do Estado, não querendo falar muito do fraco conteúdo, apenas de salientar que foi um pedido de uma nova constituição e do apoio do PS para a reforma que quer levar a cabo, conteúdo em si, nada de muito novo.
Depois, quinta-feira foi um dia muito diferente no parlamento, onde Paulo Portas está igualmente no centro das atenções.
Não há memória de ver uma figura de Governo, principalmente com a importância que o líder do CDS tem hoje em dia no executivo, apresentar as ideias gerais de uma reforma do Estado, o tal guião apresentado ao parlamento, e não merecer, sequer, uma única palma. Mais, se acrescentamos a este facto, o facto de este Governo ser de maioria absoluta e estarmos em fase de debate do Orçamento de Estado (quer isto dizer que precisa de todo e qualquer apoio), é algo muito estranho, para além de grave!
Ainda quinta-feira, e ainda com Paulo Portas a falar para os restantes deputados, ouvimos mais uma manifestação em pleno plenário, onde um grupo de cidadão interrompeu o vice-Primeiro-Ministro chamando-lhe assassino, o que é também inédito, e a meu ver, exagerado... tudo bem que este Governo tem matado a economia e a esperança do povo, mas daí a chamar assassino, parece-me um bocado abusivo.
Leva-me a concluir que, foram dois dias, no mínimo anormais...
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