Barack Obama, quando em 2008 conquistou o poder nos EUA, herdou várias situações que não seriam as mais desejáveis! Entre elas, uma crise financeira que apenas nos consegue remeter para 1929 e presenças militares americanas um pouco por todo o mundo, mantendo assim sempre um ambiente de desconfiança.
Acontece que, quando Obama é eleito, uma onde de optimismo e esperança, sobretudo esperança assalta o mundo. Este assalto é tão avassalador, que em 2009, vence o Prémio Nobel da Paz. Por muito, uma atribuição criticada visto que até aqui, era só uma postura diferente que se assistia, ainda não se tendo traduzido em nada em concreto.
Mas o que é certo é que o presidente dos EUA tem desde então justificado esta mesma distinção, e podemos elencar algumas medidas, como a retirada de tropas de cenários de guerra eminente, como Afeganistão, a eliminação do principal terrorista mundial, como todos nos lembramos, Bin Laden. Ou mesmo a postura recente em relação à Síria, que foi também criticada e entendida como um ataque, mas essa postura mais agressiva ajudou a desbloquear a interminável situação que se vivia.
Mas não se ficou por aqui. Tal como no início do exercício das suas funções, prometeu estender a mão aos seus "inimigos", dando assim oportunidade para estes descerrarem as mãos, este fim-de-semana, fechou um acordo que fará com que o Irão, para se organizar nuclearmente demore o dobro do tempo, e não o reduza para metade, tal como estava na iminência de acontecer. Este acordo é essencial, primeiro pelo diálogo que criou, depois para demonstrar que a vontade é essencial para se mudar o mundo e em terceiro lugar, que a diplomacia não passa de fachada, como muitos fazem querer.
Mais para a frente, escreverei certamente mais sobre o assunto, nomeadamente sobre o conteúdo do acordo em concreto, mas para já, perece-me fundamental apenas realçar o esforço dos responsáveis intervenientes, que servirão desta forma, como exemplo a seguir nos livros de história.
Para terminar, deixo a citação de Barack Obama, onde diz que hoje, "o mundo está mais seguro".
É assim que se justifica um Nobel da paz!
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