Dentro de algumas horas, parto para a Hungria, Budapeste.
Não vou fazer, para já, voluntariado por causa da crise das migrações, mas antes participar num intercâmbio cultural no âmbito do programa Erasmus + .
Será, contudo, uma aventura. A minha expectativa à priori, é tentar perceber no terreno, como se vive um momento de tensões como este. Não deve ser fácil estar in loco, mas esse é o desafio.
Porém, e uma vez que este blog não se prende apenas com questões pessoais, tentarei com esta viagem, tal como aconteceu quando fui à Moldávia, perceber a situação política que se vive. A comunicação social faz-nos chegar um país de radicalismo à direita, com uma recusa quase total dos migrantes. Mas será que os hungaros pensam assim? Será que Viktor Orban representa o povo ou entrou no seu próprio mundo? Essa é a resposta que vou procurar.
Não obstante, e indo ao encontro do tema que nos juntará naquele país, tenho como objetivo mudar o meu estilo de vida, por um estilo de vida mais saudável e que me leve a evitar, ou pelo menos retardar aquele que parece ser o inevitável caminho de parte da minha família, que é a diabetes.
Por Portugal, ficará no mesmo dia, marcado como o ponto de viragem na campanha para as eleições legislativas. Falo, claramente, do debate que colocará frente a frente Passos Coelho e António Costa.
Quanto a este ponto, que acompanharei à distância, mas não descurarei a minha atenção de tal evento, estou confiante de que será um momento de afirmação do maior partido de oposição, que pretende dentro de um mês chegar ao poder, e mais importante ainda, chegar ao poder em condições de o poder exercer.
António Costa, quando se disponibilizou para assumir a liderança do Partido Socialista, tinha as espectativas altas, bem altas aliás. Amanhã, será o dia de afirmação.
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