segunda-feira, 18 de maio de 2015

Sondagens...

A palavra sondagens tem, nos últimos dias, entrado de forma imperiosa na nossa vida.

Primeiro, foi por causa de um resultado menos folgado nas europeias, mas sobretudo uma sondagem tremida a favor do PS face à maioria, que fez com que António Costa mostrasse disponibilidade para liderar o partido.
Segundo, a ânsia de não se ver o Partido Socialista descolar da atual maioria nas sondagens.
Terceiro, as sondagens que davam um empate técnico no Reino Unido, com possibilidade até de vitória para o Partido dos Trabalhadores, e na urna, o que se verificou foi uma maioria absoluta para os Conservadores.
Por fim, tivemos agora duas sondagens recentes em Portugal. As primeiras após a apresentação do cenário macroeconómico dos economistas do PS e do anúncio de coligação pré-eleitoral do PSD/CDS. Uma, conotada ao Correio da Manhã, dá empate técnico, com vantagem de apenas 0,1% para o PS. Uma segunda, conotada com o Expresso, dá vantagem ao maior partido da oposição, uma vantagem de 4,5%.

Ora, tivemos portanto diversos episódios, em diferentes momentos, em que a palavra sondagem ou sondagens fizeram correr tinta nos jornais. Mas muitas das vezes, com um ponto de interrogação quanto à sua fiabilidade e também quanto à sua utilidade mesmo.
Depois do resultado verificado no Reino Unido, penso que ninguém levará as sondagens em conta da mesma forma. E em Portugal, o caminho não é muito diferente. Com espaço de horas entre uma sondagem e outra, de âmbito nacional, temos uma diferença de quase 5%, e não são só 5 pontos percentuais, são 5 pontos percentuais que tanto aproxima o país de uma situação de quase ingovernabilidade como aproxima o PS de uma segunda maioria absoluta. Pois bem, a diferença, segundo o Expresso, entre o PS e o PSD e os PS da maioria é praticamente a mesma. Já para o Correio da Manhã, a situação é de ingovernabilidade.

De quem é a culpa? Dos jornais/sondagens ou dos inquiridos que deram respostas diferente? De quem é a culpa? Das próprias sondagens e seus métodos?
Pois bem, eu prefiro esperar pelo dia, votar e ver o resultado. E mesmo este, não é 100% fiável, como se viu nas últimas eleições na Madeira!

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