Hoje, inevitavelmente, trago um tema diferente do que aquele a que vos habituei. Mas claro, com o cunho a política QB... como não poderia deixar de ser.
Desta feita, trago dois dos três temas proibidos em muitas conversas, para não gerar conflito. Religião e política. Fica de fora o futebol.
Este fim de semana, tivemos a mais bonita mensagem de esperança num mundo melhor. Verdadeiramente, e depois de já terem havido grandes progressos na nossa sociedade em prol de um mundo melhor, a começar pela eleição de Obama, e a terminar na eleição deste papa, temos agora Raul Castro, da "velha-guarda" comunista, aquela que não eram admitidos no partido crentes, foi ao Vaticano sentar-se à mesa com Francisco, o papa que não acredita que viverá muitos mais anos... venha-se lá a saber porquê! Não é difícil.
A esta hora perguntarão: Mas então Obama foi chamado para a conversa a que propósito?
Não sei se se lembram, mas Cuba e EUA andavam de costas voltadas à demasiados anos, e depois do funeral de Mandela, em que Raul e Obama apertaram a mão, retiraram o embargo dos EUA a Cuba e agora, o irmão de Fidel vai ao Vaticano e promete voltar a rezar e não faltar a nenhuma missa celebrada por Francisco em Setembro.
Este triângulo promete, sem fazer promessas, mudar o mundo. Ainda bem.
Tudo isto servirá, na sua essência, para demonstrar a força que a política e a religião exercem na sociedade? Eu bem sei que não há novidade alguma nesta afirmação, mas é a passagem do senso comum para a realidade, para as ações, para as atitudes. É disto que o mundo precisa.
Existem líderes que ficarão para sempre, na memória e na história da humanidade.
Nenhum dos três falhará este registo, tenho a certeza.
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