Cada vez mais, estamos mais baralhados... Afinal, o programa está a resultar ou está a ser um redondo falhanço? O Governo português é um bom ou mau aluno? 2013 foi o ano em que as contas se endireitaram ou isso é só para o próximo ano? Por onde podemos realmente ver se estamos a melhorar ou piorar?
Enfim, poderia colocar muitas mais questões, que por muitos dias que passem, não encontraremos respostas claras e fáceis.
A meu ver, e pela qualidade de vida das pessoas, e não por meras estatísticas que são elaboradas num gabinete algures.
Ontem, foram divulgados novos valores pelo INE que nos indicam o seguinte: o "enorme aumento de impostos", apenas nos fizeram recuar 0.2 % do défice. Mais uma pergunta surge, é bom ou muito pouco?
Mas não vou entrar em pormenores técnicos, até porque é fácil justificar, basta cada vez mais pessoas estarem dependentes do Estado pelo subsídio de desemprego ou outros meios, outro argumento é quem está na idade activa ir para o estrangeiro, enfim, ainda mais motivos podemos argumentar...
Mas o que me leva a escrever este artigo é a reacção que tive quando vi a notícia: como é que se explica ao cidadão comum, ao contribuinte que cada vez mais desconta, ao funcionário público que cada vez mais trabalho por um preço cada vez mais barato, ao pensionista e reformado, que hoje não tem o que lhe foi prometido, enfim, a todos em geral, como é que se explica que cada vez mais o cinto está mais apertado, e não vemos melhorias significativas.
Cada vez mais acredito nas últimas declarações de Mário Soares quando afirma que o povo está saturado e pode-se revoltar. Basta olharmos para a AR, que tem deixado de ser o local de debate construtivo deste país por causa das ideologias desta maioria, e tem dado lugar a um palco de contestação.
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