terça-feira, 13 de agosto de 2013

Autárquicas 13' I



A saga de crónicas sobre estas autárquicas começa com a vergonha judicial portuguesa. Esta imagem ilustra isso mesmo.

Este ano é ano de eleições autárquicas, como já devem ter reparado. Mas este ano, é sem duvida diferente do que o habitual. Não apenas pela nova lei (confusa) que limita os mandatos, mas porque temos visto que os partidos estão realmente desorganizados.

É em primeiro lugar, vergonhoso que a pouco mais de um mês, e já depois de terem sido entregues em tribunal as candidaturas, ainda estejam alguns potenciais candidatos a espera de saber se são realmente candidatos ou não. No dia de hoje, é noticia em todos os jornais as decisões diferentes entre tribunais em relação a algumas candidaturas. Uns aceitam candidaturas, mas em condições iguais, noutras comarcas, outras candidaturas não são aceites. Isto é democrático? É igualitário? Onde está a imparcialidade? Enfim...

Não temos visto nenhum partido a atirar pedras uns aos outros por causa deste tema, e a justificação é muito simples, é que estão todos encurralados.

E já que falo nos partidos, vemos internamente os partidos a desmoronarem-se. No Porto, o PSD apoia um candidato que é completamente contrário ao que tem apoiado até agora, trocando Rui Rio por Menezes. Mostra que só querem votos e que não têm uma visão clara daquilo que acham melhor para aquele território.
Vemos em Gaia, como em Matosinhos, mais do que um candidato de cada partido, e falo do PSD e PS. Aqui fica claro que quem anda por lá, apenas querem o poder, e se os partidos não os apoiam e preferem anteriores "amigos", eles vão com as próprias pernas.

Podendo não corresponder inteiramente à verdade, a ideia que fica para o cidadão comum, é a de que são sempre os mesmos no poder, e que só querem saber de estarem a viver a custa do Estado, do seu próprio dinheiro. A obrigação de todos estes candidatos, é mostrar que não é assim. Mas também não o vão conseguir com este jogos de cadeiras ao qual temos vindo a assistir.

NOTA: em breve escreverei sobre o que acho que deve ser um presidente de câmara, qual o seu papel ou como pode este ser visto.

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