Duas situações bem distintas têm incendiado as redes sociais. Mariana Mortágua com o IMM (Imposto Mariana Mortágua) ou o "Saque Mortágua", como preferirem, já chegamos a tudo neste país. Eu prefiro escolhe a via do Imposto sobre o Património acima dos 500 mil euros, e ainda não é certo que o seja. A outra situação tem sido um concorrente à nova edição da Casa dos Segredos que é dirigente da JSD.
Comecemos pelas senhoras primeiro.
Foram muitos os que se insurgiram já contra o novo imposto, ou a pretensão de imposto, porque a lei onde ele estará inscrito (Orçamento de Estado) ainda nem foi apresentada. A verdade é que, ao que parece, este Governo, que naturalmente tem grupos de trabalhjo para defenir as políticas que estarão inseridas no, porventura, mais importante documento a elaborar, e que, por via dos acordos que seguram este Governo, esses grupos de trabalho contem com elementos quer do Bloco de Esquerda, como do PCP.
Numa iniciativa do PS, na rentrée precisamente, Mariana Mortágua foi convidada como oradora e anunciou a intensão de criar um imposto sobre o património acima dos 500 mil euros. Sendo ainda uma medida a estudar para mais tarde apresentar. Entre as variáveis que poderão ainda sofrer alterações, temos o valor em si. Mas vejamos, sendo que a expressão classe média é muito vaga, e que depende de diferentes factores e realidades (um habitante em Portugal com um salário líquido mensal de 1500€ poderá ser considerado classe média no nosso país mas, porventura, poderá com o mesmo valor ser considerado rico em alguns países e pobre noutros, mas adiante), possuir de um património acida dos 500 mil euros, meio milhão, penso que não estará ao alcance de qualquer um de nós. Digo eu.
Mas para mim nem é tanto a criação desse imposto que me faz moça, porque a ir buscar dinheiro é a quem o tem e não aos mais desfavorecidos. O que me faz refletir é os termos em que ele foi anunciado. Ora, num momento em que ainda está a ser preparado o OE? Nem é ninguém do Ministério das Finanças a anunciar? Nem do Governo? Nem do partido que está no Governo? Hum... algo não bate certo.
Em entrevista à TSF, o líder parlamentar do Bloco, Pedro Filipe Soares já veio dizer que Mariana Mortágua seguiu as opções mediáticas da comunicação do Governo, que não foi sem querer que o disse. E vejamos, a deputada bloquista ia a uma rentrée do PS atrever-se a anunciar tal medida, de surpresa? Não me acredito muito, mas tudo bem.
Conclusão. Só se fala de Mariana Mortágua e do Bloco... Alguém sabe do PCP e de Jerónimo de Sousa? Pois, eu também não.
Ora, a segunda situação refere-se a Paulo Teixeira. Já ouviu falar? Não, então prepare-se porque vai ouvir.
A mim ninguém me tira da cabeça que o líder da JSD do Marco de Canaveses foi para aquele reality show por uma questão de visibilidade pública.
Entou num programa que por norma, tem mais candidatos do que o número de candidatos ao ensino superior, e isso sim, choca-me, muito mais do que serem abrangidas cerca de 8 mil pessoas com mais de 500 mil euros de património em seu nome (sim, porque os Ricardos Salgados deste país não seriam apanhados destas contas porque têm, por norma, os chamados testas de ferro).
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