Ora como todos demos conta, ontem celebraram-se os 25 anos desde a queda do muro de Berlim.
Sem dúvida, um dos factos históricos mais emblemáticos de que há memória, sobretudo, pelo seu simbolismo.
Recordemos que, a queda do mesmo, significou a união da Alemanha, ou seja, esta deixou de estar separada e dividida em dois.
Promoveu-se então a igualdade entre as "duas Alemanhas" que até então existiam e abriram-se portas à liberdade.
Foi também bastante simbólico para a Alemanha, uma vez que foi a queda de um dos últimos grandes símbolos da Grande Guerra que a derrotou, e por isso, um marco na viragem para aquilo que é hoje, a grande potencia que é hoje aquele país. Independente dos meios, este está a ser o seu fim. Tem, como todos admitimos (quer pelo reconhecimento de que é verdade, mas também admitimos porque somos passivos nesta questão), a Europa nas suas mãos.
Contudo, e passados estes 25 anos, nos quais os últimos 5 da forma como podemos observar todos os dias, e mesmo vivenciar. Quero com isto dizer que, hoje em dia, estamos sob soberania alemã... sim, Portugal (e não só) tem vindo a perder soberania, em prol de um projeto europeu que é precisamente a Alemanha que lidera, põe e dispõe.
Com a atual crise, ficou também evidente que a Europa está separada em dois. Esta é constituída pelos países do norte e os do sul. Quem é que faz referência às diferenças para seu belo prazer? A Alemanha... E mais ainda, onde é que é a separação entre os meninos bonitos (norte) e os patinhos feios (sul)? Na Alemanha...
Ora, concluo deixando este ponto de vista para reflexão e também perguntando: Será que o muro passou de estar na vertical (a separar o ocidente do oriente) e passou a estar na horizontal (separando a Europa do norte e a do sul)?
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