
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Posição do PS perante este orçamento de Estado.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011
XVIII Congresso Nacional Socialista

domingo, 11 de setembro de 2011
11 de Setembro...

Em 2001, tinha 9 anos, foi este dia que me ensinou palavras como terrorismo, ataques, bombas, conflitos entre povos, religiões ou etnias. Foi também a partir deste dia que fiquei a conhecer a Al-Qaeda. Pelo menos, não me lembro de se falar de tal antes do ataque ás torres gémeas!
Depois deste dia, vi os EUA entrarem em duas guerras (Iraque e Afeganistão), apenas por terem o orgulho ferido e com o intuito de controlar o petróleo no médio oriente! George W. Bush, o então presidente dos EUA reforçou de imediato a presença militar americana, e com isto teve prejuízos tanto a nível financeiro como humano, e ganhou para além de uma reserva de petróleo enorme, um pseudo-poder mundial!!!
Estes factos fizeram com que os aeroportos fossem de controlo muito mais apertado! Uma vigilância muito invasiva tomou posse de todos os passageiros em todo mundo, quem sabe, o único lado bom destes atentados. Único não, pois deu para perceber que nenhum país é intocável e que vivemos numa constante ameaça. Hoje, se uma mala preta é deixada numa esquina de uma rua qualquer, vem à cabeça de qualquer cidadão que poderá ser uma bomba. O mundo ficou muito mais atento a... tudo, basicamente!
sábado, 21 de maio de 2011
Debate José Sócrates vs Passos Coelho

De um modo geral, Sócrates bem nas ideias politicas, Passos bem na postura mais “solta”.
Mas vejamos porquê:
Um dos principais temas discutidos no debate, foi a saúde, pois aqui, as duas candidaturas diferem bastante, uma (a do PS), defende a moderação e continuação das reformas impostas, outra (a do PSD), defende o co-pagamento, isto é, tornar um serviço praticamente só público num serviço parcialmente privado, o que resultaria no encarecimento da saúde. Passos Coelho não conseguiu desmistificar a ideia de que quer destruir o SNS, o que leva a ser realidade caso vença.
O segundo tema dominante foi o do emprego, e aqui, uma vez mais, vemos mais uma clara diferença, é a diferença entre quem propõe os estágios, a promoção do programa inov, criando assim mais oportunidades de emprego aos jovens, no caso do programa socialista, já Passos prefere abdicar do despedimento por justa causa, facilitando assim o despedimento e também absolver as restrições ao contrato a termo que existem, sendo que este só é possível com justificação e de curto prazo, resultado, PSD propões precariedade!
TSU, uma das bandeiras mais agitadas da campanha! Suscita diversas opiniões, alvo de muitos estudos, e notavelmente, demonstra o radicalismo de Passos Coelho! Pois este, quer descer em 4% ou mais (o máximo que poder) durante a sua legislatura, dizendo que aumenta a competitividade ao baixar o custo de produção, baixando a taxa paga ao estado por cada trabalhador, ou seja, reduzindo de forma indirecta na folha salarial da empresa, mas não diz onde vai buscar o dinheiro que o estado perde com isso! Á priori, será no IVA. Já a recandidatura socialista defende sim a descida, porem estudada ao pormenor e de qualquer forma contida, moderada.
Estes foram os três pontos “políticos” em que o debate se baseou, depois, entra o jogo do marketing comunicativo, e aqui, as coisas foram mais equilibradas. Vimos Passos chamar mentiroso a Sócrates duas vezes e este último a desmentir e clarificar a situação na hora e sem margem para dúvidas (primeira quanto ao SNS e outra no âmbito do emprego), Sócrates bem “armado” com elementos de prova em diversas áreas.
Apesar da boa disposição demonstrada pelo líder do PSD, e do à-vontade, quando questionado pelo adversário sobre o seu próprio programa, á primeira disse estar disposto a faze-lo e que o faria sem problemas, mas na segunda ocasião, já não achou tanta piada e interrogou o primeiro-ministro se não preferia falar dos seus 6 anos de governação dizendo que estava a fugir á responsabilidade de assumir os seus actos, sendo este argumento falso, pois Sócrates não foge e vai a votos de novo e ao parlamento debater de 15-em-15 dias.
O tiro no pé de Passos, foi dizer que deu condições ao governo de governar dando apoio nas grandes decisões como PEC I, II e III, OE2011. Culpa o governo de má gestão, mas esquece-se de que também geriu ao estar a acordar com o governo. Não se pode ir só buscar os louros quando corre bem e desmarcar quando corre mal ou se quer criticar!
Sócrates defendeu uma vez mais que a culpa da crise política é do PSD por estar com ansiedade de ir para o poder ao ter chumbado o PEC IV, para censurar o governo, e aceitou-o agora no acordo com a troika. O primeiro-ministro reafirmou que foi prejudicial a vinda do FMI e que tivemos a solução na mão, e graças a oposição, tivemos de recorrer a ajuda externa.
Curiosidade foi ver uma vez mais Passos Coelho criticar, desta vez uma boa noticia em relação ao défice, e a desdenhar uma herança que quer herdar!
Este debate, foi conduzido não pelo jornalista moderador, mas sim por José Sócrates, que fez Passos Coelho seguir o seu guião, não o deixando tomar a posse do debate num único momento e quando questionado pelo estreante em campanhas, o primeiro-ministro conseguia responder de forma leve e voltando logo logo ao ataque de novo, a isto se chama experiencia!
Ambos disseram que foi um debate vivo, mas ambos poderiam ter apelado mais ao voto!